DEPARTAMENTO DE NEURO-ONCOLOGIA
Departamento Neuro-Oncologia
Membros:
José Nazareno P. O. Brito (Coord)
Erlan Percio Rufino
Cléciton Braga Tavares
Emerson Brandão Sousa

Coordenador: Prof. Dr. Nazareno P. O. Brito

Vice Coordenador:
Dr. Emerson Sousa Brandão
No domínio da oncologia nenhuma outra área mostrou avanços tão vigorosos da pesquisa e terapêutica como na neuro-oncologia. Anualmente, somente nos Estados Unidos da América, são diagnosticados, aproximadamente, 24.000 tumores cerebrais primários. A estimativa em incidência, para todas as idades, conforme dados colhidos antes da era da tomografia computadorizada (TC), é de 8,2 casos para cada 100.000 habitantes. Diagnosticados em frequência cada vez maior nas pessoas idosas são responsáveis por 20% das condições malignas antes dos 15 anos de idade. Desta forma, observa-se um pico de incidência na infância, um aumento constante entre 20 e 70 anos e um declínio depois disso.
No Brasil, no período de 1980 a 1998, pôde-se observar aumento na taxa de mortalidade por tumores cerebrais, principalmente nos idosos e mulheres, sendo que a taxa padronizada pela população também cresceu neste período de 2,24/100 mil (1980) para 3,35/100 mil (1998). À princípio, explica-se este crescimento pela maior disponibilidade de acesso aos cuidados com a saúde, particularmente aos meios de diagnóstico por imagem.
Outros aspectos a considerar são o tipo histológico e a localização dos tumores que variam com a idade e o sexo. Assim, a frequência nos homens é maior do que nas mulheres no caso dos gliomas, ocorrendo ao contrário com os meningiomas, constituindo respectivamente cerca de 60% e 20% de todos os tumores cerebrais primários nesta faixa etária. Já em crianças predominam os meduloblastomas e astrocitomas. Observa-se ainda, que em crianças, os tumores do sistema nervoso central tendem a ter um prognóstico melhor e ainda, 70% dos tumores estão localizados abaixo do tentório, em comparação a 30 % em adultos, diferindo a sobrevivência por grupo etário.
O tratamento dos tumores encéfalo-medulares têm progredido muito nas últimas décadas. Além dos avanços no campo da neurocirurgia, a utilização de modernas técnicas de radioterapia, combinada com quimioterápicos cada vez mais eficazes, e com menos efeitos colaterais, têm atuado como importantes fatores para o aumento da sobrevida, e importante melhora da qualidade de vida desses pacientes. Além disso, a melhoria da sensibilidade dos exames de imagem, e o maior acesso da população a tais métodos complementares, têm permitido diagnósticos cada vez mais precoces, que ajudam na obtenção de melhores resultados globais.
O Departamento de Neuro-Oncologia é um núcleo de atuação e colaboração interdisciplinar (Neurorradiologia, Neuropsicologia, Patologia, Radio-cirurgia, Oncologia, Serviço Social), de estudos, pesquisas, publicações, debates e extensão da Sociedade Piauiense de Neurocirurgia vinculado à Associação Piauiense de Combate ao Câncer- Hospital São Marcos - Teresina, como órgão suplementar de apoio ao objetivo da realização de estudos das neoplasias cerebrais, com enfoque na realidade brasileira e em especial piauiense.
Programação:
a-Reuniões cientificas semanais (Up to date)
b-Apresentação de novas Técnicas
c-Discussão de casos em reuniões quinzenais Neuro oncológica
d-Programação de apresentação Magna mensal Neuro oncológica